Nas noites sombrias das favelas
todos esperam o cavalo preto
que vem fazendo barulho pelas ruas
com suas ferraduras blindadas.
O cavalo feito para matar
aterroriza a quem deveria proteger
não respeita ninguém
Quem ele procura para condenar
já é condenado desde pequeno
Quando ele os encontra suas sentenças
já foram aplicadas.
Todos na cidade o conhecem
quem mora lá acha que ele deve
continuar matando e atemorizando
Quem mora aqui pensa que ele não deveria existir.
E neste jogo de empurra, empurra
O cavalo vai se criando
Com o sangue de inocentes
e as ruas da cidade nas favelas inundando.
Enviado para o Foto&Jornalismo Maré
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
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